Luta contra desmandos dos bancos é de toda a sociedade
A luta contra o fechamento de agências, tereceirização e precarização dos serviços nos bancos é tarefa de toda a sociedade. Esta foi a mensagem principal da Audiência Pública realizada na manhã desta sexta-feira (15/8), pela Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador.
A audiência foi proposta pelo deputado Bobô (PCdoB). Para ele, “a audiência dá visibilidade a um problema que não está restrito ao interior das agências. Impacta diretamente comunidades inteiras, forçadas a viajar quilômetros para acessar serviços bancários básicos. O poder legislativo está assumindo o papel de amplificar a denúncia e criar caminhos para o enfrentamento”, disse.
O evento contou com participação de representantes do Tribunal Regional do Trabalho na Bahia, do Procon, da Associação Baiana de Advogados Trabalhistas (ABAT), da Comissão de Relações Sindicais da OAB-BA, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Bahia (CTB Bahia), da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Sertre), além de dirigentes da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feebbase) e dos sindicatos filiados. Os bancos foram convidados, mas não compareceram, nem deram uma justificativa.
No centro do debate, a política de terceirização, precarização dos direitos dos bancários, demissões e fechamento de agências. Com números contundentes, os participantes mostraram a incoerência entre os lucros exorbitantes dos bancos e o fechamento de postos de trabalho e de atendimento à população. Esta questão é mais acentuada nos bancos privados.
No primeiro semestre de 2025, Bradesco, Itaú e Santander lucraram juntos R$ 21,234 bilhões. No mesmo período, fecharam 600 agências e demitiram centenas de funcionários. Só na Bahia mais de 30 municípios ficaram sem unidade bancária no ano passado, fazendo com que a população tenha que se deslocar para outros municípios para buscar atendimento.
Em sua fala durante o evento, a presidente da Feebbase, Andréia Sabino, ressaltou a importância da parceria entre a Assembleia Legislativa, entidades da sociedade civil, movimento sindical e bancários para debater e buscar soluções para o problema. “A classe trabalhadora não tem como enfrentar isso sozinha. Precisamos do apoio de toda a sociedade para impedir que os bancos continuem desrespeitando os direitos dos funcionários, com assédio, terceirização e precarização das relações de trabalho. Mas, precisamos coibir também o fechamento desenfreado de agências, que deixam os clientes sem atendimento. É preciso pensar em leis para impedir isso e esperamos que o parlamento possa ajudar nesta questão”, destacou Andréia.
Bancos precisam respeitar bancários e clientes
A luta contra o fechamento de agências, tereceirização e precarização dos serviços nos bancos é tarefa de toda a sociedade. Esta foi a mensagem principal da Audiência Pública realizada na manhã desta sexta-feira (15/8), pela Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador.
A audiência foi proposta pelo deputado Bobô (PCdoB), que ressaltou que o fechamento de agências, as demissões e a recontratação via pessoa jurídica têm destruído direitos históricos e aumentado o adoecimento da categoria. Para ele, “a audiência dá visibilidade a um problema que não está restrito ao interior das agências. Impacta diretamente comunidades inteiras, forçadas a viajar quilômetros para acessar serviços bancários básicos. O poder legislativo está assumindo o papel de amplificar a denúncia e criar caminhos para o enfrentamento”, disse.
O evento contou com participação de representantes do Tribunal Regional do Trabalho na Bahia, do Procon, da Associação Baiana de Advogados Trabalhistas (ABAT), da Comissão de Relações Sindicais da OAB-BA, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Bahia (CTB Bahia), da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Sertre), além de dirigentes da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feebbase) e dos sindicatos filiados. Os bancos foram convidados, mas não compareceram, nem deram uma justificativa.
No centro do debate, a política de terceirização, precarização dos direitos dos bancários, demissões e fechamento de agências. Com números contundentes, os participantes mostraram a incoerência entre os lucros exorbitantes dos bancos e o fechamento de postos de trabalho e de atendimento à população. Esta questão é mais acentuada nos bancos privados.
No primeiro semestre de 2025, Bradesco, Itaú e Santander lucraram juntos R$ 21,234 bilhões. No mesmo período, fecharam 600 agências e demitiram centenas de funcionários. Só na Bahia mais de 30 municípios ficaram sem unidade bancária no ano passado, fazendo com que a população tenha que se deslocar para outros municípios para buscar atendimento.
Em sua fala durante o evento, a presidente da Feebbase, Andréia Sabino, ressaltou a importância da parceria entre a Assembleia Legislativa, entidades da sociedade civil, movimento sindical e bancários para debater e buscar soluções para o problema. “A classe trabalhadora não tem como enfrentar isso sozinha. Precisamos do apoio de toda a sociedade para impedir que os bancos continuem desrespeitando os direitos dos funcionários, com assédio, terceirização e precarização das relações de trabalho. Mas, precisamos coibir também o fechamento desenfreado de agências que deixam os clientes sem atendimento. É preciso pensar em leis para impedir isso e esperamos que o parlamento possa ajudar nesta questão”, destacou Andréia.