Na mesa, financiários cobram o fim da terceirização

Fim de terceirizações e a formalização do teletrabalho. Estas foram as principais reivindicações que os representantes dos financiários apresentaram à Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na rodada de negociação da campanha salarial 2024, realizada nesta terça-feira (16/7), por videoconferência.
Na mesa, o movimento sindical cobrou proteção ao emprego e respeitos aos direitos da categoria. Denunciou também o aumento de contratações de correspondentes bancários, como mais uma maneira de o setor reduzir as contratações diretas e formais, repassando os serviços para outras empresas que não cobrem os mesmos direitos reivindicados pelos financiários.
Outra reivindicação importante foi a formalização do teletrabalho, com as regras para a modalidades sendo clausuladas na convenção de trabalho da categoria. Na minuta de reivindicações entregue à Acrefi, no Artigo 35, sobre Teletrabalho, os financiários pedem garantia de tratamento, remuneração e direitos aos trabalhadores que realizam suas atividades laborais à distância, incluindo a concessão de todos os benefícios previstos para os colegas que atuam presencialmente.
Entre outros pontos da minuta de reivindicações, estão também a garantia de ferramentas e equipamentos necessários para o desempenho do teletrabalho, e que estejam dentro dos parâmetros de saúde e segurança do trabalho; respeito à jornada contratual; privacidade nos períodos de descanso; e cobertura dos custos e gastos na execução das atividades à distância, com o pagamento de um auxílio teletrabalho.
O movimento sindical solicitou também a realização de um levantamento sobre o perfila da categoria e o número de financiários que trabalham em home office. Essas informações são muito importante para garantir uma CCT que contemple as demandas de todos.

