Menu
redes sociais 2023

Porque os bancários votam em Dilma

No próximo domingo, dia 31 de outubro, o povo brasileiro tem um compromisso histórico: votar em Dilma para presidente. Dilma representa a continuidade das políticas econômicas e sociais do Governo Lula, que nos últimos oito anos tirou o país da recessão e do arrocho salarial; diminuiu a desigualdade de renda e o desemprego; ampliou o atendimento da educação; fez o Brasil ser respeitado no exterior e pôs fim ao desrespeito aos movimentos sociais e aos trabalhadores do período neoliberal do Governo FHC, que José Serra representa.

Para os trabalhadores, o período FHC-Serra representou desemprego e arrocho salarial. O salário mínimo passou de R$ 200 em 2002 para R$ 510 em 2010. Na comparação com o dólar, passou de US$ 81 para US$ 288 no mesmo período. O poder de compra do mínimo subiu de 1,4 cestas básicas em jan/2003, para 2,4 cestas básicas em jul/2010. Em relação ao emprego formal, o Governo Lula gerou 14,7 milhões de empregos (jan/2003 a set/2010), enquanto o Governo FHC (1995 a 2002) criou apenas 5,0 milhões de empregos. Pela primeira vez, o Brasil tem mais empregos formais do que informais.

A categoria bancária também se beneficiou com o período Lula. Nos oitos anos de FHC, os reajustes salariais nos bancos privados chegaram a 72,20% (inflação de 76,65%), uma perda de 4,45%. Já no governo Lula, o reajuste foi de 66,05% (inflação de 54,01%), um ganho de 12,04%. Nos bancos públicos, de acordo com o Dieese, enquanto os bancários da Caixa e BB acumularam perdas acima de 40% no período de 1996 a 2002 (governo FHC-Serra), de 2003 a 2009, as negociações coletivas conseguiram reajustes salariais com ganhos reais (acima da inflação).  

Por exemplo, na Caixa, o reajuste com FHC-Serra foi de apenas 34,50%, uma perda de 49,71%, já no governo Lula, o aumento foi de 67,60%, para um índice inflacionário de 54,11%, com um acumulado de 13,49% em ganho real. Além disso, os bancários dos bancos públicos sofreram demissões imotivadas, o não-pagamento de horas extras, o desrespeito ao direito de greve, a discriminação entre os pós e pré-98 (falta de isonomia), as privatizações, etc..
 
O futuro Governo Dilma não representa que a categoria bancária ficará acomodada esperando manter os seus direitos e obter novas conquistas. É necessário continuar a luta para que o governo avance ainda mais e amplie as políticas de aumento da renda e do emprego e de combate às desigualdades. Não há outra alternativa, no próximo dia 31. Votar em Dilma, para que o Brasil continue avançando.


Laércio Góes
Jornalista - DRT 1707




Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar