Sindban denuncia caos no Bradesco em Camaçari
Agência lotada, filas enormes e demora no atendimento. Esta é a realidade enfrentada pelos clientes o Bradesco em Camaçari, após o banco fechar a agência Radial A, no mês passado, e concentrar o atendimento na unidade da rua da Bandeira que não tem estrutura para absorver toda a demanda.
O Sindicato dos Bancários de Camaçari (Sindban) fez uma visita à agência nesta terça-feira (6/5) e comprovou as dificuldades enfrentadas pelos clientes e também pelos funcionários, que sofrem com a sobrecarga de trabalho. Tudo isso causado pela postura gananciosa do Bradesco, que resolveu fechar agências sem se importar com a qualidade do atendimento à população e com a saúde dos bancários.
O Sindban vai levar as informações à direção do Bradesco e cobrar medidas para garantir atendimento digno para os clientes e melhores condições de trabalho para os bancários. Afinal, o Sindicato alertou o banco sobre a grande demanda por serviços bancários na cidade, que é um importante polo industrial na Bahia.
Para a presidenta do Sindban, Thaise Mascarenhas, a situação atual da agência 1659 do Bradesco é realmente um absurdo. “Fizemos uma grande campanha contra o fechamento da agência 3579 (Radial A) e expusemos à diretoria do banco todos os problemas que poderiam surgir com essa fusão entre agências. Infelizmente, estamos vivendo na prática as consequências dessa decisão arbitrária. Com o fechamento da agência Radial A o banco precariza o atendimento aos clientes e as condições de trabalho, ao mesmo tempo em que aposta na tecnologia, que muitas vezes não supre o atendimento humanizado e nem todos têm conhecimento para utilizá-la. Essa postura evidencia que o Bradesco visa apenas o lucro, agindo com indiferença, principalmente, às necessidades físicas, à privacidade e à segurança dos idosos, que também pagam tarifas, compram produtos bancários e fazem consignados. Esse cenário revela não só a negligência com os clientes, mas também o desrespeito e a falta de responsabilidade social por parte do banco”, ressaltou Thaise, que também é vice-presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe.