Sindban mobiliza Camaçari contra fechamento da agência do Bradesco
O Sindicato dos Bancários de Camaçari (Sindban) segue buscando apoio do Poder Público, de lideranças políticas e da sociedade em geral para evitar o fechamento da agência 3579 na Radial A. Ela é a maior do município, que é um dos mais importantes polos industriais da Bahia. O encerramento das atividades está prevista para 11 de abril.
Na segunda-feira (10/3), a presidente do Sindban, Thaise Mascarenhas, e o vice- presidente, Ronaldo Nascimento, estiveram na Prefeitura de Camaçari, onde foram recebidos pelo secretário de Relações Institucionais, Ademar Lopes, que prometeu levar o assunto até o prefeito Luiz Caetano, a fim de que ele possa enviar mensagem ao Bradesco, falando da importância da agência para a economia do município.
Nesta terça-feira (11/3), diretores do Sindban também participaram de uma reunião na Câmara de Vereadores, onde receberam o apoio do presidente da casa, Niltinho da Câmara, e dos vereadores Tagner, Jakson, Manuel Jacaré e Tarciso, que prometeram colocar o assunto em discussão no plenário e votar uma moção de repúdio contra o Bradesco, pelo fechamento da agência.
O Sindicato tem ainda denunciado a decisão unilateral do Bradesco de fechar a agência da Radial A nos veículos de comunicação da região, além de buscar o apoio de outros setores da sociedade para impedir o encerramento das atividades da unidade.
O fechamento da agência vai impactar a vida e milhares de pessoas. Ainda não há informações oficiais detalhadas sobre como o Bradesco pretende reorganizar o atendimento na cidade após o fechamento da agência, porém, especula-se que os 30 funcionários da agencia Radial (3579) e seus mais de 18 mil clientes migrarão para a agência 0826, na rua da Bandeira, unidade que já sofre com a lotação dos seus de 25 mil clientes.
Para o Sindban, a atitude do banco é um desrespeito aos trabalhadores e à comunidade. "Essa decisão foi tomada sem qualquer discussão ou formalização conosco. O Bradesco, que tem lucros bilionários, opta por fechar uma agência estratégica sem avaliar o impacto para a cidade e sociedade Camaçariense. É um absurdo!", declarou a presidente, Thaise Mascarenhas.