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Funcionários cobram saúde e condições de trabalho no BNB

 Saúde e condições de trabalho foram os temas da terceira rodada de negociação específica da campanha nacional 2024, entre a Comissão dos Funcionários e a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), realizada nesta sexta-feira (26/7), por videoconferência.

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Na mesa, os representantes dos funcionários apresentaram e fundamentaram todas as cláusulas da minuta de reivindicações específica que relacionadas a saúde e condições de trabalho. Artigos 6º, 7º, 12º, 13º, 14º, 16º, 20º, 28º, 31º 34º, 41º, 42º, 43º, 53º, 60º,61º, 64º, 69º, 84º, 85º, 86º, 88º, 90º, 92º, 93º e 100º.

Entre as principais demandas apresentadas pela CNFBNB estão: alteração no atual modelo de teletrabalho, com aumento de unidades e quantitativo de funcionários com acesso ao regime, possibilidade de realização de horas-extras e o aumento da ajuda de custo; apoio à maternidade com acesso ao teletrabalho por 6 meses, logo após a licença maternidade para todas as funcionárias que assim solicitarem; melhorias no tratamento de questões referentes a horas-extras e controle de jornada, uma vez que há ingerência dos gestores na desativação de controles de ponto, além de distorções na distribuição de horas extras entre Dirge e agências.

Os representantes dos bancários cobraram também a criação de comissões paritárias para discutir as metodologias de avaliação e desempenho, além de discussão dos funcionários sobre as metas; equidade na realização dos exames médicos, pois os funcionários sem função de alta gestão, não tem direito a exames mais detalhados, mesmo que tenham fatores de risco; melhoria nos programas de saúde ocupacional, melhorias da questão ergonômica, local adequado para descanso e ampliação dos programas de vacinação; além da contratação de mais funcionários e mudança nos modelos de agências.

Além disso, foram discutidas as cláusulas referentes a abono de horas não trabalhadas para tratamento fisioterápico, remuneração de empregado inapto, auxílio filhos com deficiência, jornada de trabalho de funções técnicas, fatos ocorridos em serviços, custeio de atividades laborais, comunicação entre áreas, política global sobre aids, câncer, doenças cadiovasculares, doenças contagiosas e DST, além de prédios com várias unidades.

Para o diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe Waldenir Brito, “o BNB tem que entender que a quantidade de metas e a forma de cobrança das metas adoecem; que a falta de pessoal adoece; que o não pagamento de horas extras adoece; que avaliação equivocada da agência e funcionário adoece; que falta de equipamentos e sistemas adequados adoecem. Os colegas das unidades estão trabalhando no limite humano para cumprir com suas obrigações laborais e dentro daquilo que o governo estabelece para o BNB, como seu papel social fundamental. Mas é necessário melhorar e muito as condições atuais em diversas áreas. O nível de adoecimento e afastamento mental entre a categoria é elevadíssimo e isso é sim culpa do banco!”.

Participaram da reunião o diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe Waldenir Brito, a diretora do Sindicato da Bahia Jeane Marques e o diretor do Sindicato de Sergipe João Wellington.

A próxima reunião ocorrerá no dia 2 de agosto, em Fortaleza, para discutir as cláusulas econômicas.

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