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Bancários do Pará e Amapá decretam greve


Bancários do Pará e Amapá decidiram antecipar a GREVE por tempo indeterminado para segunda-feira, dia 6/10. Os trabalhadores consideram que a proposta dos banqueiros não traz aumento real e corrige a PLR abaixo da lucratividade dos bancos. Além disso, as mesas de negociação específica dos bancos públicos não avançam.
Em uma grande assembléia, realizada nesta sexta-feira, dia 3/10, os bancários do Pará e Amapá decidiram antecipar a GREVE por tempo indeterminado. A categoria resolveu cruzar os braços já a partir da segunda-feira, dia 6/10, por considerar que a proposta dos banqueiros não traz aumento real e corrige a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) abaixo da lucratividade que os bancos tiveram no período. Além disso, as mesas de negociação específica dos bancos públicos não avançam.

A greve já se estende por outros estados do país, a exemplo do Rio Grande do Sul, Maranhão, Distrito Federal, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Nos demais estados, acontecem até a terça-feira, dia 07, assembléias para deliberar a adesão ou não à greve por tempo indeterminado.

A categoria, mais uma vez, rejeitou a proposta dos banqueiros, que ofereceram reajuste de 7,5%. O percentual incide sobre todas as verbas salariais, inclusive PLR, mas não cobre a perda causada pela inflação no último ano.

"Estamos em quase dois meses de negociação e os banqueiros continuam sem apresentar uma proposta séria, que atenda às reivindicações da categoria. Mesmo com a paralisação de 24 horas, os patrões insistem em não marcar nova data para a discussão da pauta dos trabalhadores. É por causa dessa postura que os bancários dos bancos públicos e privados do Pará e Amapá decidem entrar em greve por tempo indeterminado", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários, Alberto Cunha.

Os bancários reivindicam reajuste de 13,23% (inflação mais 5% de aumento real), aumento do piso salarial, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários, mais R$ 3,5 mil (sem limitador), tíquete-refeição de R$ 17,50 por dia, cesta-alimentação de R$ 415 (valor do salário mínimo), 13ª cesta alimentação, o fim do assédio moral, segurança nas agências e a contratação de mais bancários e bancárias.

Próxima assembléia - Na segunda-feira, dia 6/10, os bancários se reúnem novamente na sede do Sindicato dos Bancários PA/AP (Rua 28 de Setembro, 1210, Reduto), às 17 horas, para avaliar o primeiro dia de paralisação e organizar o movimento grevista.

Fonte: Bancários do PA/AP

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