BB anuncia pacote emergencial para funcionários e clientes gaúchos
O Banco do Brasil anunciou um pacote emergencial para ajudar os trabalhadores da empresa, incluindo os terceirizados, e clientes atingidos pela tragédia ambiental que assola o Rio Grande do Sul.
Para atender aos trabalhadores a empresa vai reforçar o atendimento das redes de gestão de pessoas (Gepes), com prioridade aos funcionários do RS; liberar o Programa de Assistência Social (PAS), um mecanismo de crédito do banco, voltado aos funcionários; flexibilizar a antecipação de férias para os trabalhadores do RS, em caso de solicitação pelo próprio funcionário; abono 478, mecanismo interno para justificar as faltas em situações específicas, nesse caso por causa da situação de calamidade pública. Essa proposta também inclui a possibilidade do home office; flexibilização do trabalho remoto; adição de funcionários de outras localidades do país como reforço nas dependências do RS; substituição de todas as funções gerenciais, em dependências do RS, para compor um comitê, com objetivo de estruturar e atender melhor as demandas; além de adiantamento salarial, considerando a margem consignável de cada funcionário.
O banco também apresentou medidas de comunicação interna, que incluem (1) SMS aos funcionários, para divulgação de contatos da Gepes Atendimento; (2) uso do aplicativo do BB como geolocalizador, para divulgação de telefone da Gepes Atendimento aos funcionários do RS; (3) e orientação para administradores de funcionários em férias no RS.
Para os clientes
Na quinta-feira (9/5), a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, anunciou que o banco irá alocar mais de R$ 50 milhões em apoio aos clientes, por meio da Fundação Banco do Brasil (FBB).
A empresa vai adotar também outras medidas de apoio à clientela: carência de até seis meses para a primeira parcela do BB Crédito Consignado ou do BB Crédito Salário; micro e pequenas empresas atingidas terão acesso a crédito com linhas governamentais próprias, além de renegociação de dívidas com condições diferenciadas; empresas dos municípios atingidos contarão com linhas de repactuação com prazos de 30, 36 e 48 meses, nas operações convencionais, ou até 72 meses para as contratações via Pronamp.

