BNB surpreende entidades representativas com proposta de acordo “engessada”
Na tarde de ontem, dia 4, as entidades representativas do funcionalismo esperavam dar continuidade às negociações da pauta específica de reivindicações da campanha salarial 2008, no centro administrativo do Passaré, em Fortaleza. Mas foram surpreendidas com uma proposta de acordo já formatada pelo Banco do Nordeste, sem margem para negociar cláusulas alternativas às que foram negadas.
Cerca de 30 cláusulas da minuta específica não constavam na proposta de acordo do Banco. Diante do fato, as entidades pediram esclarecimentos. Os negociadores do Banco buscaram, então, justificar uma a uma as cláusulas suprimidas, remetendo outras para negociação da mesa permanente.
Reivindicações históricas foram negadas, como a licença-prêmio, a isonomia de tratamento entre os funcionários e a reposição das perdas salariais passadas. As outras cláusulas negadas foram: bônus jornada plena; férias 35 dias; ticket e cesta para os funcionários aposentados; Programa Alimentação; contribuição sobre o 13º da Capef; financiamento habitacional; auxílio moradia; incorporação de função; concursos; democratização da Capef e instituição de comissão paritária para a discussão da reintegração dos demitidos injustamente na Era FHC e Byron. Para a mesa permanente, foram remetidas as cláusulas relacionadas ao Plano de Funções em Comissão (prazo para implantação; isonomia entre funções; efetivação de função; função de risco; comissões) e à Camed (Plano de Custeio; Programa de Assistência Social), além das cláusulas que tratam da revisão do Plano de Cargos e Remuneração (PCR), Plano de Previdência Complementar, liberação de dirigentes da AFBNB, financiamento de veículos, bolsa educação, licença-paternidade, diretor representante dos funcionários e diárias a serviço.
Na avaliação da AFBNB, o Banco perdeu a oportunidade de resolver as principais pendências do funcionalismo, a exemplo da isonomia e da licença-prêmio. Além disso, postergou mais uma vez a entrega do novo Plano de Funções e nem mesmo tocou na questão do ponto eletrônico. Muitas demandas foram encaminhadas para a mesa permanente, o que demonstra que o Banco não tem a devida autonomia ou competência para resolver estas questões no âmbito do acordo. Tal postura pode ser encarada, ainda, como uma estratégia de postergar as discussões - ou seja, "cozinhar o galo". Ao apresentar uma proposta de acordo "engessada", o BNB pôs as entidades representativas "na parede" e queimou uma etapa. As entidades não estavam preparadas para isto, mas para dar continuidade às negociações. Mas o recado do Banco foi um só: não há margem para negociar alternativas, não há como mexer no teor da proposta. E, mais uma vez, apresentou o DEST como o grande culpado para o não atendimento às demandas do corpo funcional.
A AFBNB, assim como conjunto dos funcionários, espera que o acordo seja fechado o mais breve possível. Mas sem atropelos, sem uniteralidade e sem prejuízo das demandas históricas dos benebeanos. A próxima negociação ficou marcada para a tarde do dia 18 de dezembro. Até lá, as entidades representativas avaliarão a proposta de acordo de um modo geral, inclusive com parecer de suas assessorias jurídicas, e deverão dar algum retorno ao Banco.
Saiba mais - Nem só de negativas foi feita a reunião. Na oportunidade, o Banco informou que os tickets serão antecipados para o período entre 22 e 25 de dezembro; já o adiantamento do 13º salário vai ser creditado no dia 20 de janeiro. Além disso, uma reunião específica será agendada para o início de 2009 para tratar da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), tendo em vista as boas projeções para a lucratividade do Banco. Presenças - Pelas entidades representativas:
- SEEB-BA: Galindo Primo (BNB);
- SEEB-PI: Luzemir Almeida (BNB);
- SEEB-AL: Jairo França (Santander Banespa);
- SEEB-PE: Manoel Spinelli (Bradesco);
- SEEB-CE: Tomaz de Aquino (BNB);
- AFBNB: Alberto Ubirajara (BNB);
- AABNB: Roberto Figueiredo e Miguel Nóbrega (BNB).
Pelo Banco do Nordeste do Brasil:
- Super. Desenvolvimento Humano: Eliane Brasil;
- Amb. Gestão de Pessoas: Célia Matos e Eline Gurgel;
- Área de DH: Marcius Virgilius;
- Amb. Jurídico: João Almeida.
Fonte: AFBNB
Cerca de 30 cláusulas da minuta específica não constavam na proposta de acordo do Banco. Diante do fato, as entidades pediram esclarecimentos. Os negociadores do Banco buscaram, então, justificar uma a uma as cláusulas suprimidas, remetendo outras para negociação da mesa permanente.
Reivindicações históricas foram negadas, como a licença-prêmio, a isonomia de tratamento entre os funcionários e a reposição das perdas salariais passadas. As outras cláusulas negadas foram: bônus jornada plena; férias 35 dias; ticket e cesta para os funcionários aposentados; Programa Alimentação; contribuição sobre o 13º da Capef; financiamento habitacional; auxílio moradia; incorporação de função; concursos; democratização da Capef e instituição de comissão paritária para a discussão da reintegração dos demitidos injustamente na Era FHC e Byron. Para a mesa permanente, foram remetidas as cláusulas relacionadas ao Plano de Funções em Comissão (prazo para implantação; isonomia entre funções; efetivação de função; função de risco; comissões) e à Camed (Plano de Custeio; Programa de Assistência Social), além das cláusulas que tratam da revisão do Plano de Cargos e Remuneração (PCR), Plano de Previdência Complementar, liberação de dirigentes da AFBNB, financiamento de veículos, bolsa educação, licença-paternidade, diretor representante dos funcionários e diárias a serviço.
Na avaliação da AFBNB, o Banco perdeu a oportunidade de resolver as principais pendências do funcionalismo, a exemplo da isonomia e da licença-prêmio. Além disso, postergou mais uma vez a entrega do novo Plano de Funções e nem mesmo tocou na questão do ponto eletrônico. Muitas demandas foram encaminhadas para a mesa permanente, o que demonstra que o Banco não tem a devida autonomia ou competência para resolver estas questões no âmbito do acordo. Tal postura pode ser encarada, ainda, como uma estratégia de postergar as discussões - ou seja, "cozinhar o galo". Ao apresentar uma proposta de acordo "engessada", o BNB pôs as entidades representativas "na parede" e queimou uma etapa. As entidades não estavam preparadas para isto, mas para dar continuidade às negociações. Mas o recado do Banco foi um só: não há margem para negociar alternativas, não há como mexer no teor da proposta. E, mais uma vez, apresentou o DEST como o grande culpado para o não atendimento às demandas do corpo funcional.
A AFBNB, assim como conjunto dos funcionários, espera que o acordo seja fechado o mais breve possível. Mas sem atropelos, sem uniteralidade e sem prejuízo das demandas históricas dos benebeanos. A próxima negociação ficou marcada para a tarde do dia 18 de dezembro. Até lá, as entidades representativas avaliarão a proposta de acordo de um modo geral, inclusive com parecer de suas assessorias jurídicas, e deverão dar algum retorno ao Banco.
Saiba mais - Nem só de negativas foi feita a reunião. Na oportunidade, o Banco informou que os tickets serão antecipados para o período entre 22 e 25 de dezembro; já o adiantamento do 13º salário vai ser creditado no dia 20 de janeiro. Além disso, uma reunião específica será agendada para o início de 2009 para tratar da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), tendo em vista as boas projeções para a lucratividade do Banco. Presenças - Pelas entidades representativas:
- SEEB-BA: Galindo Primo (BNB);
- SEEB-PI: Luzemir Almeida (BNB);
- SEEB-AL: Jairo França (Santander Banespa);
- SEEB-PE: Manoel Spinelli (Bradesco);
- SEEB-CE: Tomaz de Aquino (BNB);
- AFBNB: Alberto Ubirajara (BNB);
- AABNB: Roberto Figueiredo e Miguel Nóbrega (BNB).
Pelo Banco do Nordeste do Brasil:
- Super. Desenvolvimento Humano: Eliane Brasil;
- Amb. Gestão de Pessoas: Célia Matos e Eline Gurgel;
- Área de DH: Marcius Virgilius;
- Amb. Jurídico: João Almeida.
Fonte: AFBNB

