Menu
redes sociais 2023

Bradesco é condenado por discriminar bancária

Mais uma vitória importante contra o assédio no Bradesco. O banco foi condenado a pagar uma indenização de R$ 30 mil a uma funcionária de Salvador, que sofria com comentários machistas e preconceituosos do gerente geral da unidade. Na decisão, a Justiça reconhece que o Bradesco, tem responsabilidade pela conduta discriminatória em relação às mulheres da agência.

A funcionária atuava como gerente de relacionamentos, mas foi demitida enquanto estava grávida. Ela também relatou que era chamada com nomes impróprios e ouvia comentários sobre seu marido supostamente estar em um relacionamento extraconjugal. Uma testemunha confirmou que o chefe da agência deu um apelido à bancária e, em reuniões, fazia “brincadeiras” dizendo que aplicaria injeções de anticoncepcional nas mulheres da agência.

A bancária entrou com um processo pedindo o reconhecimento do período onde teria estabilidade pela gravidez, além de uma indenização por dano moral pelas ofensas sofridas.

O caso foi julgado pela 20ª Vara do Trabalho de Salvador, que garantiu o direito à estabilidade, visto que a funcionária já estava grávida antes do fim do contrato. Sobre o dano moral, destacou os relatos de cobranças excessivas, constrangimentos e humilhações. O Bradesco recorreu, mas a decisão foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho na Bahia.

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar