Denúncia de interferência do RH do Itaú em decisões médicas gera revolta entre funcionários
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) da Contraf-CUT tornou público nesta semana uma série de denúncias relacionadas à ingerência do departamento de Recursos Humanos (RH) do Itaú em decisões médicas, evidenciando irregularidades no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O caso mais impactante envolve uma bancária, ex-gerente de contas, desligada sob a justificativa de que seu cargo não existia mais.
Após uma reunião com a direção do banco na semana passada, a COE apresentou denúncias que apontam para sérias questões no PCMSO, incluindo a alteração indevida de atestados médicos. A funcionária em questão, que se recuperava de uma cirurgia, sempre atingiu as metas estabelecidas pelo banco, inclusive após o retorno às atividades, período durante o qual realizou fisioterapia e outras terapias, sob ciência de sua gestão.
A situação se agravou com uma avaliação médica, na qual a bancária comunicou à médica do trabalho sua condição de saúde. Surpreendentemente, a médica a considerou inapta para retornar ao trabalho, indicando que não poderia ser desligada nessas circunstâncias. No entanto, a denúncia revela que o RH do banco interferiu diretamente, entrando em contato com a bancária para corrigir o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) para "Demissional". Tanto a enfermeira quanto o RH alegaram um suposto "equívoco" por parte da médica.
Fonte: Contraf Cut (https://contrafcut.com.br/)

