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redes sociais 2023

Desemprego cai e contratações com carteira assinada crescem

O desemprego no Brasil atingiu seu menor índice em 13 anos para o trimestre encerrado em abril, ficando em 6,6%. Com isso, o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde de 39,6 milhões. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (29/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O atual patamar de pessoas empregadas resulta de um crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% ante igual trimestre do ano passado.

Quanto ao desemprego, a taxa de 6,6% indica estabilidade sobre o trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025 — quando ficou em 6,5% — e queda de um ponto percentual frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

No que diz respeito à taxa composta de subutilização da força de trabalho, o índice ficou em 15,4%, resultado também considerado estável na comparação trimestral (15,5%). Na comparação anual, houve queda de dois pontos percentuais. Essa taxa é a forma como o IBGE nomeia o percentual de pessoas desempregadas e subempregadas por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.

De acordo com a pesquisa, de fevereiro a abril de 2025, cerca de 7,3 milhões de pessoas estavam desempregadas no país, indicador que também aponta para estabilidade quando comparado ao trimestre móvel anterior (novembro de 2024 a janeiro de 2025), no qual 7,2 milhões de pessoas não tinham ocupação.

Por outro lado, quando esse número é analisado frente a igual trimestre do ano anterior — com 8,2 milhões de pessoas desocupadas — houve recuo de 11,5%, uma redução de 941 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

O cenário positivo do mercado de trabalho pode também ser constatado pelo dado inverso da pesquisa. A quantidade de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril deste ano era de aproximadamente 103,3 milhões, marcando estabilidade sobre os três meses anteriores. Já na comparação anual, ocorreu alta de 2,4%, com mais 2,5 milhões de pessoas trabalhando.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), por sua vez, atingiu 58,2%, ficando estável ante o trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025 (58,2%). Confrontado ao mesmo trimestre do ano anterior (57,3%), esse indicador também teve variação positiva de 0,9 p.p.

Informalidade menor, rendimento maior

Outro dado positivo trazido pela Pnad do IBGE trata da taxa de informalidade na população ocupada, que foi de quase 38% 37,9%, equivalente a 39,2 milhões de trabalhadores. O índice representa redução quando comparado ao trimestre móvel anterior (38,3%), assim como ao mesmo trimestre de 2024 (38,7%).

Segundo o IBGE, “a queda na informalidade é consequência da estabilidade do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões), acompanhada da estabilidade do número de trabalhadores por conta própria (26,0 milhões) na comparação trimestral e aumento de 2,1% no confronto anual”.

 

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