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Outubro Rosa 2022

Encerradas negociações da Campanha Salarial no BNB

Com o objetivo de fechar os últimos pontos para a assinatura do acordo coletivo 2007/2008, a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT) e o Banco do Nordeste se reuniram para mais uma rodada de negociação nesta quinta-feira, 25 de outubro. Na ocasião, também foram reiteradas as cláusulas que seguirão para discussão em mesa permanente.


As cláusulas sindicais que estavam pendentes foram acertadas, com exceção da que trata da criação de uma comissão paritária sobre as perdas passadas. O Banco retirou esta cláusula do acordo, mas a Comissão Nacional a remeteu para a mesa de negociação permanente. Já as ausências decorrentes do período da greve foram abonadas, conforme acordado na mesa única com a Fenaban.


Interpelados sobre a previsão para a assinatura do acordo, os representantes do Banco informaram que isto depende do retorno do DEST. No entanto, para assegurar o pagamento das diferenças ainda este mês, faz-se necessária a assinatura de um termo de ajustamento preliminar. A CNFBNB ficou de analisar o documento e a assinatura foi marcada para a próxima terça-feira, dia 30, às 15h. No mesmo dia, será assinado o acordo específico da PLR, cujo pagamento do adiantamento deve ser efetuado dia 31/10. O Banco reafirmou o crédito das diferenças referentes ao mês de setembro nesta sexta-feira (26), valor que estará disponível na próxima segunda-feira.


Em um segundo momento, foram destacadas as cláusulas para negociação permanente. São elas: 1ª) Bônus jornada plena; 2ª) Isonomia de tratamento; 3ª) Abono 31 dias; 4ª) Plano de Previdência Complementar; 5ª) Férias de 35 dias; 6ª) Tickets e cesta para os aposentados; 9ª) Plano de custeio da Camed; 21ª) Democratização da Capef; 24ª) Reconhecimento de função de risco para técnicos de campo e agentes de desenvolvimento; 35ª) As comissões devem ser pagas dentro da jornada de trabalho da categoria (que é de 6h); 36ª) Diretor Representante; 37ª) Diárias; 39ª) Plano de Funções; 40ª) Fundo especial de custeio à saúde; 41ª) Revisão do PCR.

A primeira rodada da mesa permanente de negociação foi agendada para o dia 14 de novembro, às 15h, no Centro Administrativo do Passaré, em Fortaleza (CE).


Pendências - Ainda na reunião, a CNFBNB cobrou do Banco a solução do problema dos funcionários sub-júdice, que continuam sendo discriminados em alguns direitos. A questão deverá ser pautada na próxima reunião da Diretoria do Banco, conforme informaram os seus representantes.

A implantação do ponto eletrônico também foi objeto de discussão. O BNB afirmou que até dezembro implantará o projeto piloto. Este ponto ficou de ser detalhado na próxima reunião. Durante a discussão, o diretor da AFBNB, Assis Araújo, afirmou que a entidade tem verificado a extrapolação da jornada in loco por ocasião das visitas regionais. Ele sugeriu que a instalação do ponto fosse iniciada pelas agências, onde o problema é mais crítico.


 Sobre a proposta de repactuação de dívidas, que previa a suspensão das parcelas por 60 dias (outubro e novembro), o Banco explicou que as prestações foram descontadas este mês por problemas no sistema. O problema está sendo corrigido e os valores, estornados.


 A Comissão Nacional também apresentou na mesa a moção de repúdio dos bancários do BNB do Piauí contra a atitude do gerente da agência Teresina João XXIII, que usou de truculência durante o movimento grevista,na tentativa de intimidar a ação sindical. O pedido foi de que o Banco coíba tal prática. O BNB se comprometeu a averiguar a situação e conversar com os envolvidos.

 A CNFBNB solicitou ainda uma exposição, por parte do Banco, sobre o andamento dos trabalhos da comissão paritária CIN-Pessoal.


Presenças - Pela CNFBNB/Contraf-CUT, estiveram presentes: Tomaz de Aquino, Cláudio Rocha, Océlio Silveira e Carmen Araújo (SEEB-CE); Marcos Henriques (SEEB-PB); Assis Araújo (AFBNB) e Roberto Figueiredo (AABNB). Pelo Banco, participaram: Eliane Brasil (Superintendência de Gestão de Pessoas); Zilana Ribeiro (Ouvidoria); João Silva (Jurídico); Marcius Virgilius (Ambiente de Gestão de Pessoas); Maria Luiza (Ambiente de Gestão de Pessoas); Marcos Marinelli (Educação Corporativa).

    A AFBNB manifesta preocupação com a demora na assinatura do acordo, haja vista os anos anteriores e o fato de que nos demais bancos públicos o acordo já foi assinado. "Cobramos do Banco tempestividade. Esperamos que a apreciação do Dest não implique que mais uma vez o acordo do BNB seja assinado no apagar das luzes", defende Dorisval de Lima, diretor de comunicação e cultura da AFBNB.


Fonte: AFBNB

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