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Greve por tempo indeterminado na Caixa em Goiás

A assembléia geral dos bancários goianos, realizada na noite desta quinta-feira, 2, deliberou pela greve por tempo indeterminado na Caixa Econômica Federal a partir desta sexta-feira, 3. A instituição possui 28 agências e 8 PABs na grande Goiânia e 41 agências e 6 PABs no interior do estado. São 2.500 empregados descontentes com o comportamento da empresa em nosso Estado.


Também ficou decidido que nova assembléia conjunta será realizada na próxima terça-feira, 7, às 19 horas, no clube da APCEF, e que os bancários do Banco do Brasil e da rede privada trabalharão em Estado de Greve até aquela data, oportunidade em que será votada a adesão à greve a partir do dia 8/10.


Na Bahia a greve atinge a Caixa, Banco do Brasil e parcialmente os bancos privados. Em Brasília o movimento continua forte no BB e Caixa e em algumas agências do BRB e privados. No Maranhão e no Rio Grande do Norte a greve está concentrada nos bancos públicos. No Rio Grande do Sul as agências da Caixa estão paralisadas. Os bancários dos estados do Pará e Amapá realizam assembléias na noite desta sexta-feira, 3. No Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins as assembléias serão dia 7/10, para votar a adesão à greve a partir do dia 8.


Negociações


A Federação Nacional do Bancos (Fenaban) continua inerte e ainda não agendou nova rodada de negociações, apesar ser procurada diariamente pelo movimento sindical. Estão agendadas reuniões de negociações com as direções da Caixa Econômica e do Banco do Brasil.


A reunião com a Caixa Econômica Federal será nesta sexta-feira, 3, em São Paulo. O Banco do Brasil agendou encontro com os representantes dos empregados para o dia 7/10, em Brasília. Ontem à tarde, a CONTEC foi convidada para uma reunião com o BB, em que a empresa antecipou as linhas gerais da PLR que pretende ofertar, que serão as seguintes: vigência de 1 (um) ano, haverá previsão dos valores a serem pagos no semestre seguinte, de acordo com os lucros/resultados obtidos e será composta de duas (2) parcelas: uma fixa e outra variável; o lucro líquido do Banco a ser distribuído é de R$ 506.000.000,00 (quinhentos e seis milhões de reais), segundo o banco. Em outras palavras, o BB nada avançou.

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