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redes sociais 2023

Lançamento da Campanha em ritmo de festa em Salvador

 

 

A  sexta-feira no tradicional bairro do Comércio foi diferente. Em meio à correria do dia-a-dia, as pessoas se esticavam nos ônibus e carros para ver o que estava acontecendo na praça da Inglaterra, enquanto quem passava a pé dava uma paradinha. No palco, o canto de Lazzo Matumbi dava o ritmo e o tom do lançamento da campanha salarial dos bancários da Bahia. "É muito bom participar desta festa, organizada por trabalhadores e que visa também uma preocupação social", ressaltou Lazzo Matumbi.

O show começou no horário do almoço e, em um protesto bem humorado, foi servido caldo de feijão para 600 pessoas. Não por acaso, pois o símbolo máximo da campanha deste ano é a panela de pressão, para amolecer os banqueiros. Nessa perspectiva, faixas, panfletos e adesivos estampavam o slogan da categoria, reforçando uma das principais reivindicações dos bancários: salário digno e garantia de direitos básicos.

Além de piso salarial único para todos os bancários de R$ 1.628,24 (salário definido pelo Dieese), os trabalhadores do sistema financeiro exigem  reajuste de 10,3%, com aumento real de 5,5%, garantia de emprego, fim do assédio moral, maior participação nos lucros, igualdade de direitos e oportunidades, entre outros pontos.

Durante o lançamento da campanha, também foram discutidos e apresentados à população reivindicações que garantam melhores condições de serviços e respeito aos clientes, que pagam, com as tarifas bancárias, 115% dos custos dos bancos.

Ato político
O lançamento da campanha salarial foi marcada pela presença de representantes da categoria, inclusive em nível nacional. No palco, os presidentes da entidade, Euclides Fagundes, da Federação Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, o diretor do Departamento de Comunicação do SBBA, Adilson Araújo, representantes do Banco do Brasil e Caixa, Olivan Faustino e Augusto Vasconcelos, respectivamente, e a diretora de Gênero do SBBA, Nole Fraga, contribuíram para o fortalecimento do evento.
Os discursos abordaram o papel social dos bancos públicos, valorização do trabalhador, novas contratações, lucratividade dos bancos, igualdade de oportunidade, isonomia, tarifas bancárias e descumprimento da Lei dos 15 Minutos. Para o presidente do Sindicato, o apoio da população é necessário para mudanças positivas para todos. “Nós estamos começando mais uma campanha e vendo a disputa dos bancos para ver quem lucra mais, e nessa briga só quem sai perdendo são os clientes e os bancários”.
Também estiveram presentes os deputados Daniel Almeida (federal), e Álvaro Gomes (estadual), ambos do PCdoB. Para Álvaro, ex-presidente do Sindicato, “hoje os clientes fazem o trabalho dos bancários e ainda pagam em média 40 tarifas bancárias”. Daniel disse que o setor financeiro não tem justificativa para pagar salários tão baixos, pois obtém lucros bilionários crescentes.

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