Os ministros da Fazenda de sete países --Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai-- deram a partida nesta segunda-feira na fundação do Banco do Sul, banco de fomento dos países da América do Sul. Segundo o ministro Guido Mantega, existe a possibilidade de que o banco já comece a emprestar a partir de 2008.
Na reunião desta segunda-feira eles concordaram que cada país terá direito a um voto no conselho de administração. A diretoria e o capital do banco ainda não estão definidos. O banco poderá financiar governos e empresas e as prioridade serão a integração da América do Sul e a redução de assimetrias. De início, o banco só aprovará financiamentos para os países-membros.
Mantega afirmou que ainda não está acertado se o Brasil e a Venezuela entrarão com aportes maiores de recursos. "Isto não está decidido. O Brasil não será um dos países que vai colocar menos, deve colocar mais."
Ele negou que o Brasil tenha mudado de idéia em relação à criação do banco e disse que Banco do Sul obedecerá a critérios de análise de risco de crédito, tal como faz o BNDES.
"Não vai se fazer nenhuma aventura. É um banco sério, que vai financiar projetos sérios", disse Mantega.
*Folha Online/Rio
09/10/2007