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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Byron Queiroz é condenado

O juiz Federal Substituto da 12ª vara da Justiça Federal, José Donato de Araújo Neto, condenou o ex-presidente do Banco do Nordeste, Byron Queiroz, quatro ex-diretores e um ex-superintendentes por gestão fraudulenta e de formação de quadrilha. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal, com base em informações da Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Nordeste, que apontavam a existência de fraudes nos registros contábeis do BNB. A ação envolvia, ainda, um ex-gerente da instituição, que foi absolvido.


O juiz concluiu, após análise dos autos, que foram "evidentes e gravíssimas" as irregularidades cometidas pelos denunciados na administração do BNB. Para ele, diversas fraudes foram promovidas durante a gestão dos denunciados para beneficiar os grandes devedores inadimplentes e encobrir a real situação patrimonial enfrentada pelo banco, caracterizando gestão fraudulenta e formação de quadrilha.


Ivo Ademar Lemos, gerente de Contabilidade do BNB na época, foi absolvido e terá os bens desbloqueados. Já os ex-diretores Ernani José Varela de Melo, Osmundo Evangelista Rebouças, Raimundo Nonato Carneiro Sobrinho, Marcelo Pelágio da Costa Bonfim e o ex-superintendente de Supervisão Regional Antônio Arnaldo de Menezes, foram condenados juntamente com Byron Queiroz.


Byron foi sentenciado a 13 anos de reclusão e multa no valor de 300 dias-multa, sendo cada dia-multa dez vezes o salário mínimo vigente ao tempo dos fatos. "Uma vez que o réu goza de boa situação econômica, ante aos sinais exteriores de riqueza representados pelos bens apreendidos". Os outros acusados também tiveram as penas estipuladas entre 10 e 11 anos de reclusão e de pelo menos multa no valor de 150 dias-multa, sendo cada dia-multa arbitrado à razão de oito vezes o salário mínimo vigente ao tempo dos fatos. Ainda cabe recurso da sentença.


Osmundo Evangelista disse, ao O POVO, na noite de ontem, ter conhecimento da condenação, mas preferiu não se pronunciar. "Isso aí está com os advogados. Eles estão acompanhando. Isso é assunto dos advogados com a Justiça", afirmou.


Já Ivo Ademar Lemos afirmou que iria se abster de falar sobre a decisão, na qual ele foi inocentado. "Quem tem que falar é o Byron. Ele que era o presidente", disse. O ex-presidente do BNB e os demais diretores não foram localizados.


Fonte: Jornal O Povo

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