Coleta de dados para Mapa da Diversidade
Os dados para o Mapa da Diversidade, com atribuição de verificar a situação de cada bancário em relação à cor, raça, sexo, gênero, idade e cargo (data de admissão, ascensão e remuneração), começam a ser coletados no dia 9 de abril, terça-feira da próxima semana. Em ato ocorrido ontem em São Paulo, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em parceria com a Contraf, lançou oficialmente o "Programa de Valorização da Diversidade no Setor Bancário", com a presença de representantes do movimento sindical bancário, dos bancos e demais parceiros do projeto.
A pesquisa do Mapa da Diversidade estará disponível para preenchimento por 45 dias, a partir do dia 9 de abril. A previsão de duração de todo o programa é de três a cinco anos. O censo e as demais informações sobre o "Programa de Valorização da Diversidade no Setor Bancário" estarão disponíveis no site www.febraban-diversidade.org.br. As respostas são sigilosas e ficarão armazenadas na Febraban, mas a metodologia da pesquisa não permite que os bancos tenham acesso aos dados fornecidos individualmente por cada bancário, de modo a evitar represálias por parte dos gestores.
A adesão dos bancos ao programa é voluntária e, por isso, a Contraf/CUT entende ser de vital importância o engajamento dos sindicatos para incentivar o bancário a responder, "deixando claro que é justamente a categoria bancária que tem mais a ganhar com todo o processo", que visa corrigir preconceitos e pôr fim a
Até o momento, 16 bancos aderiram ao Mapa da Diversidade, reunindo mais de 400 mil bancários. São eles: ABN, Banco do Brasil, Banco Industrial e Comercial, Bradesco, Banco do Nordeste (BNB), Banestes, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Fibra, Mercantil, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Votorantim.