Encontro mundial pela paz se realizará em Caracas
A Conferência partilha as aspirações e as lutas dos povos da América Latina, por isso, durante as reuniões preparatórias em Manaus, Belo Horizonte e Rio de Janeiro (cidades brasileiras), o centro dos debates ficou com a crise na região, provocada pela invasão colombiana ao Equador.
No encontro de Manaus, o diretor de Comunicações do Cebrapaz, José Reinaldo Carvalho, disse aos povos latino-americanos que é importante que se eles se unam, para combater o intervencionismo estadunidense na região e os governos lacaios dos Estados Unidos, como o do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
Domingos Sales Cavalcante, da coordenação do Núcleo Cebrapaz Amazonas, disse no encontro de Manaus, no último dia 7, que a promoção do debate em torno da crise entre Equador e Colômbia é importante, por que se quer uma saída política para o conflito e não uma condenação. "A presença brasileira nesse debate é importante para que não haja guerra na região, pois temos uma tradição democrática e pacifista", acrescentou ele.
O evento discutirá "a agressividade dos imperialistas contra os povos e nações e suas contínuas agressões, rivalidades e novas ameaças à paz e a segurança mundial". Além disso, firma a vontade do CMP de lutar por uma ordem mundial justa e pacífica, com forças para aumentar o empenho e as ações. E nos dias 9 e 10, a Assembléia vai avaliar os resultados, as realizações e as deficiências do trabalho desenvolvido por sua equipe.
Durante os três encontros preparatórios nas capitais brasileiras, foi realizado o lançamento do livro "O Antiimperialismo - caminho para a libertação dos Povos", o terceiro da coletânea "Solidariedade e Paz" do Cebrapaz, de autoria de José Reinaldo Carvalho.