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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Indústria registra o maior crescimento desde 2004

A produção industrial brasileira cresceu no ano passado no maior ritmo desde 2004, estimulada principalmente pela força da demanda interna, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8).

O crescimento de 6% da produção industrial ano ano passado foi o maior desde os 8,3% registrados em 2004. Contudo, a comparação entre os dois anos mostra uma base de crescimento mais sólida em 2007. O coordenador de indústria do IBGE, Silvio Sales, lembra que o avanço de 2004 se deu após um ano de estabilidade, enquanto só em 2007 a produção industrial avançou o equivalente ao verificado em 2005 (3,1%) e 2006 (2,8%) em conjunto.


"O desempenho industrial de 2007 foi apoiado principalmente no aquecimento da demanda doméstica, por conta da manutenção da expansão do crédito, do aumento da ocupação e da renda, e da ampliação dos investimentos", disse o IBGE em nota.


A indústria registrou expansão nos últimos nove trimestres até dezembro de 2007, período em que acumulou alta de 12%. O resultado foi puxado pelos bens de capital, que cresceram 33,9% no intervalo, seguido pelos 18,4% dos bens de consumo duráveis. A seguir vieram os bens intermediários, com 9,2%, e os bens de consumo semi e não-duráveis, com 7,1%.


Carro dispara, fumo despenca


Houve aumento em 21 tipos de atividade, sobressaindo-se os ramos de veículos automotores (15,2%) e de máquinas e equipamentos (17,7%). Neste segundo segmento, as maiores altas foram de centros de usinagem, fornos de microondas, refrigeradores.


O pior desempenho ficou com o setor de fumo, com recuo de 8,1% no ano passado. Em seguida vieram as indústrias de madeira (-3,2%) e calçados e artigos de couro (-2,2%). Materiais eletrônicos e outros e equipamentos de comunicação também recuaram (-1,1%). O setor de edição e impressão caiu 0,2%.


Vendas


Em relação às vendas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) havia divulgado na quinta-feira (dia 8) que houve um crescimento de 5,1% em 2007, em comparação com o ano anterior, sendo o melhor desempenho desde 2004.


A perspectiva, segundo a CNI, é de que a expansão continue em 2008, mesmo com a crise externa. "Os fatores que sustentaram a indústria em 2007 devem continuar a sustentá-la em 2008, pelo menos nos primeiros meses do ano", afirmou a jornalistas o economista da CNI Paulo Mól.


Da redação, com agências

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