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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Lucro do Banco do Nordeste cresceu 8,4% em 2007

Bom desempenho é creditado ao volume de créditos concedidos e à melhoria da qualidade da carteira
15 de fevereiro de 2008
O Banco do Nordeste publicou nesta terça-feira, dia 12, o balanço relativo ao exercício de 2007, que aponta lucro líquido de R$ 219,7 milhões. Esse valor supera em 8,4% o resultado de 2006, que se situou em 202,7 milhões, e corresponde a uma rentabilidade de 14,14% sobre o patrimônio líquido médio do ano. Segundo o diretor financeiro e de câmbio do BNB, Luiz Henrique Mascarenhas, o crescimento deu-se basicamente em função do aumento do volume de operações de crédito.

Ao final de 2007, a carteira de crédito administrada pelo BNB era da ordem de R$ 23 bilhões, correspondentes a aumento de 15,2% em comparação com o ano anterior. Para o diretor, o desempenho do BNB foi satisfatório não só pelo aumento do volume de crédito, mas principalmente pela melhoria da qualidade desse crédito.

"Fazendo um estudo da qualidade dos ativos em relação a períodos passados, podemos ver que está havendo uma evolução positiva, atrelada à rentabilidade, e isso é muito importante para que se possa continuar incrementando essa concessão de crédito, neste ano e nos próximos, e assegurar um caráter sustentável aos resultados do Banco", acrescentou.

Recorde de aplicações
O Banco do Nordeste contratou, em 2007, R$ 7,5 bilhões em empréstimos e financiamentos, superando o volume recorde de 2006, que foi de R$ 7,3 bilhões, e mantendo a tendência expansionista observada desde 2003, início da atual administração. Ao final de dezembro último, a carteira de crédito administrada pelo BNB apresentava saldo de R$ 23 bilhões, correspondendo a 73,4% dos ativos administrados totais do Banco e a um crescimento de 15,2% em comparação com o saldo da carteira ao final de 2006.

Luiz Henrique Mascarenhas destaca o papel relevante do BNB como fornecedor de funding para a região em que atua (todos os Estados do Nordeste e o norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo), respondendo por mais de 60% dos saldos de financiamentos nessa área - percentual que chega a quase 75% nos financiamentos rurais e agroindustriais.

Ele ressalta, em especial, a atuação do BNB no financiamento à agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com a contratação de 505,9 mil operações em 2007, no valor de R$ 1,2 bilhão; e o desempenho no microcrédito, que, segundo ele, vem crescendo de forma sustentável.

Em 2007, o BNB contratou 825 mil operações em seu programa de microcrédito Crediamigo, aplicando R$ 794,3 milhões, com índice de inadimplência de apenas 0,81%. "Essa é uma operação que tem grande apelo social, mas que é feita dentro da boa prática bancária e com um retorno compatível para o Banco", afirmou.

Crédito de longo e curto prazo
Outro aspecto ressaltado pelo diretor do BNB é o crescimento do foco no crédito comercial, para fortalecer o resultado do Banco. Segundo informou, nos últimos anos o BNB tem-se empenhado no fomento ao crédito de longo prazo, mais destacadamente na utilização dos recursos do FNE, e em 2007 começou a focar mais também o crédito comercial, o que já se evidencia na evolução de mais de 20% dessa carteira, de 2006 para 2007.

Para o diretor, os créditos de longo prazo e de curto prazo são duas vertentes que não estão dissociadas. "Primeiro, o Banco fez um movimento muito forte no crescimento e manutenção dos créditos de longo prazo; agora, tem buscado ampliar o crédito comercial junto a esses clientes, e o fruto dessa nova ação já se mostra com o resultado apresentado na carteira comercial", diz ele, ressaltando ainda à volta do Banco do Nordeste à área de mercado de capitais, em 2007, quando o BNB foi um dos coordenadores contratados da oferta pública de ações do Banco do Brasil. "Voltar a atuar nessa área vai propiciar ao Banco auferir novas receitas de prestação de serviços", garante.

Dividendos
Com base nos resultados do balanço, a administração do Banco vai propor à Assembléia Geral Ordinária, que se realizará na segunda quinzena de março próximo, o pagamento aos acionistas de dividendos e juros sobre capital próprio no montante de R$ 115,7 milhões, correspondente a 50% do lucro líquido ajustado, estando incluído nesse montante o valor antecipado no primeiro semestre de 2007.

Ainda com relação aos resultados financeiros, o diretor do BNB avalia que, apesar de o balanço registrar alguns efeitos extraordinários, tanto de caráter positivo quanto negativo, o lucro de 2007 se manteve alinhado com o lucro recorrente de anos anteriores. Explica ele que os efeitos extraordinários de caráter negativo têm a ver com provisões de operações e os de caráter positivo com a ativação de créditos tributários. "Esses efeitos se compensaram e fizeram com que o resultado anual do Banco permanecesse num patamar compatível com o verificado em anos anteriores", finalizou.

(Assessoria do BNB)

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