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Ministério do Trabalho entra na luta pelo emprego no ABN e Santander

(São Paulo) O Ministério do Trabalho quer intermediar o processo de fusão entre o ABN/Real e o Santander para defender os bancários das demissões que sempre ocorrem neste tipo de negócio. O apoio do governo nesta batalha foi a primeira conquista da Jornada Nacional de Luta dos Trabalhadores dos dois bancos, que foi iniciada nesta terça-feira e prossegue até sexta, dia 27.

Os bancários foram recebidos no Ministério do Trabalho por Paul Singer, secretário Nacional de Economia Solidária. A Contraf também foi recebida por Luiz Antônio de Medeiros, secretário de Relações do Trabalho, e por Ezequiel Nascimento, assessor especial do ministro Carlos Lupi.

Ainda nesta terça-feira, a Contraf-CUT entregou ainda um documento denúncia no Ponto de Contato Nacional (PCN), órgão do Ministério da Fazenda que monitora a conduta das empresas multinacionais.

Pressão no parlamento
As atividades da Jornada de Luta começaram logo pela manhã, quando os trabalhadores foram ao aeroporto de Brasília para recepcionar deputados e senadores. A Contraf-CUT conversou com cerca de 150 parlamentares.

"A receptividade foi muito boa, alguns parlamentares se mostraram indignados por haver demissões nos bancos que tanto lucram no Brasil. Muitos solicitaram a nossa presença no gabinete para conhecer melhor a nossa luta e discutir o melhor meio do Congresso interferir no debate", diz Marcelo Gonçalves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados da ABN.

Protesto na quarta
Nesta quarta-feira, dia 26, haverá um protesto em frente ao Congresso Nacional em defesa do emprego dos bancários do ABN/Real e do Santander. Os bancários vão estender um imenso varal com 19 mil fotografias representará o número de demissões já anunciadas pelo Santander para todos os países, caso a compra do ABN seja efetivada.

Também na quarta-feira, das 9h30 às 10h30, haverá uma audiência com a Secretaria-geral da Presidência da República. Às 16h, a reunião será com o presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Cláudio José Montesso. Em paralelo às audiências, os dirigentes sindicais passarão o dia em reuniões com deputados federais e senadores no Congresso Nacional.

No dia seguinte, 27, às 9h, haverá uma audiência pública com os bancos ABN, Santander e Barclays, na Comissão de Trabalho e Renda da Câmara dos Deputados. No mesmo dia, os representantes dos bancários reúnem-se com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. Também no dia 27, serão realizadas visitas e atividades no Banco Central, Ministério da Fazenda e Ministério do Trabalho. Os bancários também continuarão espalhados pelo Congresso Nacional, num corpo-a-corpo com deputados e senadores.

Fonte: Contraf

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