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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Movimento popular defende Cesp em SP

O cancelamento do leilão de privatização da Cesp, que estava marcado para quarta-feira (26), foi uma vitória do povo. A avaliação é do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes. "A Cesp é uma empresa de um setor estratégico da economia nacional e a sua manutenção nas mãos do Estado é fundamental para que o Brasil tenha a segurança de uma infra-estrutura energética razoável para a sustentação de um crescimento econômico duradouro", sintetizou Wagner Gomes ao se pronunciar contra o leilão.

A Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) informou que nenhuma das cinco empresas pré-identificadas para o leilão depositou as garantias exigidas dentro do prazo especificado, que terminou ao meio-dia do dia 25. Dentre elas estava a apresentação de garantias financeiras de R$ 1,7 bilhão.

Representante da CTB

As empresas pré-qualificadas eram CPFL Energia; Neoenergia, que tem a espanhola Iberdrola como sócia; Energias do Brasil, ligada à portuguesa EDP; Tractebel Energia, que faz parte da francesa Suez Energy International; e a Alcoa Alumínio. Para combater o leilão, foi formada uma "Frente Paulista em Defesa dos Serviços Públicos, Contras as Privatizações", que agrupou várias centrais sindicais, organizações do movimento estudantil e outras entidades populares.

A Frente realizou um ato no Largo São, centro da capital paulista, na quarta-feira (26), mesmo depois de anunciado o cancelamento, reunindo cerca de 5 mil pessoas. "O ato foi importante para demonstrar que o movimento popular está unido em defesa da Cesp", disse Carlos Rogério Nunes, secretário de comunicações da CTB, que esteve no ato e falou em nome da central. "O governo Serra certamente voltará a tentar realizar o leilão e é importante que este movimento não se disperse para que possamos derrotar as novas investidas contra a Cesp", explicou. 

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