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Saúde Caixa: Conselheiros cobram transparência nas informações

O Conselho de Usuários do Saúde Caixa realizou sua terceira reunião ordinária na quarta-feira (20/9), por videoconferência. O debate sobre a importância de a Caixa retomar a sua política de RH da forma mais regionalizada e reestruturada possível, proposta que visa atender às necessidades dos beneficiários foi o tema central do debate.

Mais uma vez, a representação dos trabalhadores solicitou que a Caixa apresentasse respostas concretas para reivindicações como a descentralização do atendimento do Saúde Caixa, o retorno das Gerências de Filial Gestão de Pessoas (Gipes), responsável por tratar do processo de escolha da rede credenciada por região, e dos comitês de credenciamento e descredenciamento regionais, com a participação de representantes dos empregados. No caso das Gipes, antes de serem extintas em 2021, essas estruturas tinham funções importantes, como a contratação e treinamento de pessoal, saúde do trabalhador, desligamento e licenças. Portanto, a recriação dessas estruturas regionais tem o objetivo de facilitar e agilizar o atendimento de demandas locais.

Na reunião com os representantes da Caixa, os conselheiros eleitos defenderam um debate mais aprofundado sobre o custeio, com maior transparência nas apresentações dos dados, e informações, voltaram a cobrar que isto precisa ir além da questão financeira, posto a grande quantidade de descredenciamentos, e consequente sucateamento que o plano sofreu durante o último governo. Foi dito, na oportunidade, que os princípios basilares do Saúde Caixa, a exemplo do mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional, que prevê que 70% dos custos sejam arcados pelo banco e 30% pelos empregados, devem ser observados na definição do modelo de custeio. Isto sem deixar de lado outras questões importantes do plano, como a qualidade no atendimento de usuários e credenciados.

Os Conselheiros eleitos cobraram ainda da Caixa resposta para todas as reivindicações que foram apresentadas sobre o Saúde Caixa desde o início das negociações. A verificação dos números é uma questão importante, sendo fundamental que se apresente base de dados certificada, e com a competência atuarial e financeira. Além disso, é importante que os esses dados estejam vinculados à questão médica, não superficialmente como ocorre hoje, mas de maneira mais ampla, com a realização de debate sobre informações a respeito de tipos de doenças e seus custos.

A Caixa apresentou além dos dados financeiros do período, também como está a evolução dos novos credenciados.

Os Conselheiros eleitos protestaram pela falta de informações acerca de edital em andamento, que já vinha sendo negociado há dois anos e nunca foi apresentado nas reuniões, para contratação de nova empresa de auditoria médica, que no entendimento dos representantes dos empregados coloca em risco o modelo de gestão, abrindo margem a terceirização de atividades fundamentais, além de elevar consideravelmente os custos do plano.

A Caixa se comprometeu a fazer reunião extraordinária com o Conselho, a ser marcada em breve, para explicar o edital.

Fonte: Fenae

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