Sindical: Centrais se unem contra lei que ataca organização dos trabalhadores
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![]() As seis centrais sindicais (CUT, Força, CGTB, NCST, UGT e CTB) decidiram na sexta-feira (19) que vão cobrar do Senado Federal a rejeição às emendas que acabam subitamente com o imposto sindical apenas para as entidades de trabalhadores, sem prever outra forma de sustentação, e que criam a possibilidade de o TCU (Tribunal de Contas da União) extrapolar suas funções e fiscalizar sindicatos de trabalhadores. Durante a reunião, houve consenso de que são armadilhas para o movimento sindical, criadas por deputados que aproveitaram a votação do PL de reconhecimento das centrais para tentar sufocar a organização dos trabalhadores.
"O mais grave da manobra de alguns deputados foi atacar o imposto só para entidades de trabalhadores, e manter o imposto só para as entidades patronais. Isso é um ataque à nossa organização". Artur também alertou para o fato de que as centrais não podem mais adiar uma discussão séria a respeito de uma nova forma de financiamento da estrutura sindical.
A CUT defende a criação de uma taxa negocial, a ser paga somente quando uma negociação coletiva for concluída com resultados e apenas após aprovação em assembléia.
"Por que para os patrões pode? Desafio qualquer um a me provar que existem sindicatos em qualquer lugar do mundo que vivam sem nenhum recurso. Se não for compulsório, que se estude uma outra forma, mas simplesmente acabar não é possível. Vai acabar com os sindicatos".
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