A decisão do voto sem culpa
Estamos às vésperas de uma das datas mais importante da Nação. Ocasião em que estaremos exercendo o direito democrático de escolher aquele ou aquela que vai dirigir o destino de nosso povo, do nosso País. Não podemos nos equivocar neste momento, precisamos analisar cada candidato ou candidata para fazermos o nosso juízo de valor e ao depositar o voto na urna, fazermos com a mais tranqüila consciência de ter escolhido aquele/a que realmente vai desenvolver as políticas que atenda os interesses do povo brasileiro, aquela/e que vai olhar para cada brasileiro e brasileira que sempre foi espoliado, marginalizado, que nunca teve vez, que sempre foi explorado.
Este é o exercício que devemos fazer e eu já fiz, já escolhi o que entendo ser o melhor para os brasileiros e para o Brasil. Então optei pela candidata apresentada por aquele que mudou o Brasil, que fez o nosso País ser respeitado e admirado por todo o mundo, aquele que permitiu ao pobre ingressar nas universidades, seja pelo Prouni, sistema de cotas, Enem, ou o pelo financiamento escolar. Votarei naquela que embora não tendo governado uma cidade, um estado, como também não o fez o nosso grande presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas que assumiu a responsabilidade de conduzir este País prestigiando o seu povo e assim se tornou o maior presidente da história da República.
Dilma pode não ter o currículo tão propagado pelo PSDB/DEM, partidos esses que tiveram a oportunidade de eleger um intelectual, professor em Haward e em outras universidades, um poliglota, autor de livros, esse também não foi governador, nem prefeito e ao assumir o destino do País, governou para ricos, se submeteu às exigências do FMI, privatizou as nossas estatais e por pouco não privatizou a Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Neste particular quero ressaltar que acompanhei de perto o sofrimento de alguns bancários desses bancos, e que naquela ocasião, no governo FHC/Serra foi instalado um clima de terror no Banco do Brasil, os trabalhadores estavam sendo forçados a pedir para sair do Banco. Ou pediam a demissão ou eram transferidos para outros estados. Como o foram! Aqueles que recusaram a se apresentar ao banco em outro estado foram colocados à disposição para posterior demissão. Muitos foram demitidos, famílias foram desfeitas, outros empregados suicidaram e outros, ainda hoje estão vivendo em condições sub-humanas país afora.
Este foi o legado do governo do PSDB/DEM, comandado por FHC que tinha em sua equipe, como ministro do planejamento, José Serra. Estas medidas foram adotadas para privatizar a empresa, então teriam que reduzir o quadro, a folha de pagamento. O Banco do Brasil que em 1995 contava com 119.400 empregados, eles, FHC/Serra reduziram para 77.600 funcionários. Foi assim que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o Banco do Brasil e hoje, no governo de Lula/Dilma, o Banco está com 108.000 funcionários. (Veja quadro abaixo)
Dilma está com Lula. E cá prá nós, o nosso presidente não iria apresentar alguém para assumir o seu lugar se ele visse que a pessoa não tinha competência para dar continuidade aos projetos e tivesse determinação para avançar. Lula não iria jogar todo o seu trabalho, sua história na lata de lixo. Portanto, companheiras e companheiros, não tenham medo, vá com seu coração, com a consciência tranqüila no dia 31 votar sem culpa, mas com a certeza de estar dando o voto certo! DILMA PRESIDENTE 13. Hoje estou convicto que Dilma está preparada para os desafios que tem pela frente. PARA O BEM DO BRASIL E DO POVO BRASILEIRO É DILMA PRESIDENTE.
Celso Argolo é presidente do Sindicato dos Bancários de Jequié