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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Terceirização de Marina afetará emprego dos bancários

Os bancários tanto da rede privada quanto da pública não têm motivos reais para votar na candidata do PSB a presidência da República, principalmente se querem preservar seus empregos.

A candidata que se intitula da “nova política” apregoa em seu programa de governo a instituição da terceirização irrestrita no Brasil. Isso quer dizer muita coisa desagradável para o mundo do trabalho tal qual conhecemos hoje.

Em primeiro lugar, a terceirização sem limites como Marina quer afetará o emprego em todos os setores da economia. E todos nós sabemos que terceirizar significa arrocho salarial e desemprego, pois as empresas vão dispensar trabalhadores para recontratá-los como prestador de serviço, rebaixando seus direitos e seus salários.

Os bancos estão afoitos pela vitória desta candidata cujo programa de governo consegue ser mais neoliberal que a do próprio PSDB.

Com a ampliação da terceirização simplesmente você bancário que tem sua vida laboral organizada com carteira assinada com todos os direitos sociais garantidos além dos direitos conseguidos pela luta de seu sindicato, a exemplo da gratificação semestral, cesta alimentação, tíquete, plano de saúde, vale cultura, entre outros, terá que se acostumar com a precária vida de um terceirizado.

O Projeto de Lei 4330, que tanto lutamos ano passado para barrar sua votação no Congresso Nacional prevê isso: Qualquer atividade de uma empresa possa ser terceirizada. Estamos falando de qualquer atividade. Nos bancos isto significa que os caixas podem ser terceirizados, os escriturários e até gerentes.

Portanto, pense bem neste voto sem sentido para a classe trabalhadora. Uma candidata que adotará praticas neoliberais não só para o mundo do trabalho mas também para assuntos de soberania nacional como desprezar o pré sal, privatizar o ensino, entregar o Banco Central ao mercado, diminuir o papel dos bancos públicos, entre outras famigeradas medidas. Este período nós já vivemos na era FHC. Retornar a isso é um desserviço ao país.

ricardo-carvalho Ricardo Carvalho, funcionário do Itaú/Unibanco e diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe

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