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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Violência não!

Ainda é lamentável a violência contra a mulher no Brasil e no mundo. O país está em sétimo lugar em número de casos de violência contra à mulher, mesmo com tantas propagandas, campanhas e ainda com a Lei Maria da Penha.

Sem generalizar, o homem ainda se considera o dono do corpo e da alma da mulher. O modelo machista vem de longas datas. Ainda na antiguidade a mulher já era considerada um ser inferior ao homem. As culturas dos povos orientais estão aí para confirmar. A submissão, no entanto, também é grande no Ocidente.

Passa pelo viés não só de cultura, como de formação do ser homem e as formas como são feitas as propagandas, os filmes e tudo que envolve a questão. As leis, portanto, têm de ser mais duras. As mulheres também devem combater a violência. No primeiro grito não deve lutar e sim cair fora, pois depois de palavras feias e do grito vem o tapa, as surras e, em muitos casos, até a morte.

Portanto, denunciar se faz necessário e imprescindível como forma de coibir o agressor, seja psicologicamente ou fisicamente. Afinal, tudo está intrinsecamente ligado à questão do poder que o homem acha que tem perante a mulher. O fato acontece em todas as classes sociais. Logo, não é só no âmbito da falta de esclarecimento, pois muitos cultos e conscientes e agem iguais aos ditos não cultos.

O caso é de polícia. Devemos meter a colher e ajudar nossas amigas, vizinhas, filhas ou até mesmo na rua não deixar que a violência tome proporções ainda maiores.

Todos juntos contra à violência da mulher!

 Graca GomesGraça Gomes é diretora do Sindicato dos Bancários da Bahia.

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